segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um pouco sobre a Black Music

Nos anos 60 a música negra tornou-se conhecida quando os cantos religiosos gospel começaram a ser divulgadas nas rádios, passando a ser conhecidas como Soul (alma). Com o seu desenvolvimento alguns cantores começaram a se destacar como Cheryl Lynn, One Way, Anita Becker e o famoso James Brown. Este, com seu estilo único de tocar guitarra acelerou o ritmo do Soul, surgindo o Soul ritmado mais conhecido como Funk Soul. Das rádios, o Funk foi para os bailes e assim começaram a ser desenvolver as danças, em suas várias versões.

Dos anos 70 até hoje, a Black Music sofreu algumas evoluções enquanto ritmo e também enquanto dança. A Black Music contém muitas variações mas só alguns marcaram realmente época em sua história:

Funk Soul:
Retrata bem a década de 70, o som psicodélico de James Brown de origem a uma dança com estilo incomparável de deslizar os pés no chão com muita ginga e agilidade.

Flash Back
Os anos 80 ficaram conhecidos como a época do passo marcado. Após os sucessos dos Jackson Five, nos bailes dançava-se pequenas coreografias criadas pela alegria e empolgação do momento.

Charm
A melodia rítmica de Érika Badu, R Kelly e Black Street ficou conhecida como Charm que originou o Floreado ou a famosa “lenta” quando dançada a dois em meados dos anos 80.

R&B
A mistura do Charm com o ritmo contagiante do rap norte americano dos anos 90 fez com que Usher, Snop Dog, Beonce, Nelly e outros lançassem um ritmo envolvente que, quando dançado, revela toda arte e magia de dançar a dois com um contato visual bastante rico e cheio de alegria.

O que é e de onde veio o "Samba-Rock"

Como falta literatura específica sobre o assunto, a fonte mais fascinante sobre a história do Samba Rock são os depoimentos de quem viveu e vive dentro do ritmo, como os Djs e produtores dos bailes que mantiveram a música e a dança sempre vivas.

Muitos defendem a seguinte definição: samba-rock é um estilo de se dançar. Essa definição explica muito bem o balaio de músicas de características muito diferentes, que são apropriadas no baile como samba-rock. Dança-se praticamente da mesma forma o balanço "Rational Culture", do Tim Maia, como os partidos do Grupo Favela ou Aniceto do Império, ou então hits de Rita Pavone, ou então um swing da orquestra de Perez Prado.

No final dos anos 50, os mais pobres ficavam de fora dos bailes das grandes orquestras. Criaram-se os Bailes com música mecânica, onde surgiram os primeiros DJs. Nestes bailes "democráticos" desenvolveu-se um estilo de dançar baseado nos rodopios do twist americano, mas este estilo de dança passou a ser utilizado para se dançar o swing, o R&B e outros estilos.

A começo e meio da década de 60 são marcados pela coexistência do "samba" pós bossa nova, configurado pelo samba-jazz, o fino da bossa, a bossa americanizada de Sergio Mendes, e da jovem guarda de Roberto e Erasmo Carlos. No meio desse caldo surge o mulato Jorge Ben, com um samba meio misturado, uma levada diferente de violão. O próprio Jorge chegou a denominar samba com maracatu...na verdade, era um samba misturado com rock. Dos primeiros discos com arranjos samba-jazz de Meirelles e Luis Eça, chega ao namoro com a Jovem Guarda no disco "O Bidu", e nos discos "Jorge Ben - 1969" e "Força Bruta - 1970", acompanhado pelo Trio Mocotó, seu violão encontra a levada de percussão que mais caracteriza o que iriam chamar de samba-rock: A cuíca, o pandeiro e a timba na levada do samba, mas acentuando rockeiramente o "dois e o quatro".

O nome "samba-rock” foi dito pela primeira vez por Jackson do Pandeiro, na música Chiclete com Banana, de Gordurinha. Jorge Ben nunca o empregou, mas o Trio Mocotó utiliza o termo até hoje, com muito orgulho. O tremendão Erasmo Carlos também contribuiu para o estilo, marcando presença com os clássicos "Mané João" e "Coqueiro Verde", imortalizada para sempre como samba-rock pelo Trio Mocotó.

O samba-rock passou a década de 80 e 90 praticamente fora da mídia. Tivemos sim, o estrondo de Tim Maia "Só Quero Amar" e de Jorge Benjor "W Brasil", mas uma febre de vendas mais ligada aos dois artistas do que a um estilo ou movimento. Mas, o samba-rock nunca desapareceu e esteve sempre firme e forte nos bailes black e bailes "nostalgia", de equipes de som tradicionais como Chic Show, Mistura Fina, Musicália, Os Carlos e várias outras.

Virou 2000 e o samba-rock voltou a ser admirado nos circuitos "descolados", universitários, entrou em trilha de programa da MTV, começou a voltar às festas "chiques" e para a mídia em geral. Por quê? Temos muitas e nenhuma explicação. É um balaio que envolve muita coisa: Os Djs europeus descobrindo Ed Lincoln como base para fazer Techno, o Rap utilizando clássicos black e samba-rock em suas bases e o revival dos anos 70 na moda e no design.

Mas o fato é que o Brasil está enxergando toda a riqueza musical e alto astral deste que não sabemos ao certo se chamamos de estilo, de movimento, de dança, de música: O samba-rock. Sai dançando!!!
Historia do Forró

Quem diria que um dia veríamos os jovens das grandes cidades brasileiras, acostumados a idolatrar artistas estrangeiros enlouquecidos por causa de um ritmo que até pouco tempo atrás sofria grande preconceito.....Pois, é isso o que está acontecendo com o forró, essa mistura “ altamente inflamável” de ritmos africanos e europeus que aportaram no Brasil no início do século. O nome “forró” já é controverso, pois, há quem diga que vem de “ for all” (em inglês “ para todos”) e que indicava o livre acesso aos bailes promovidos pelos ingleses que construíam ferrovias em Pernambuco no início do século; no entanto, há quem defenda a tese de que a palavra forró vem do termo africano “forrobodó”, que significa festa, bagunça. E se a própria palavra possui esta dupla versão para seu significado, imagine os ritmos que compõem o forró ! São tantos e tão diferenciados, que não deixam dúvida sobre de onde vem a extrema musicalidade do forró. Afinal, uma música que tem entre suas influências ritmos tão diversos como o baião, o xote, o xaxado, o coco, o vanerão e as quadrilhas juninas, só poderia mesmo originar uma dança que não deixa ninguém parado.

O baião, por exemplo, era dançado em roda e nasceu no nordeste do Brasil no século XIX.

Já o xote, tem sua origem no final do século XIX e é um ritmo de origem européia que surgiu nos salões aristocráticos da época da regência. E por aí, vai.

Mas, se são muitas e diferenciadas as influências musicais que deram origem ao forró e se há controvérsias quanto ao surgimento da própria palavra, há um ponto no qual todos concordam: se não fosse Luiz Gonzaga, o forró não teria caído no gosto popular e não seria o sucesso que é hoje. O “Velho lua”, como era conhecido, foi quem tirou o forró dos guetos nordestinos e apresentou-o para o público das outras regiões do país. Isso aconteceu em 1941 quando ele se inscreveu e venceu um concurso da Rádio Nacional que procurava novos talentos. Mas, antes de tocar no rádio, o Velho Lua amargou uma fase de pouco dinheiro e prestígio, animando a noite em prostíbulos e bares do Rio de Janeiro.

No entanto, depois de vencer o preconceito do diretor artístico da rádio, que o proibia até de usar as roupas típicas do caboclo nordestino e que seriam depois sua marca registrada, Luiz Gonzaga, foi aos poucos conquistando o país inteiro com seu forró. Por essas e outras, Luiz Gonzaga ficou conhecido nacionalmente como o “ Rei do Baião” consagrando de norte a sul do país e até no exterior, este ritmo que atualmente esquenta as noites de 9 entre 10 capitais do Brasil. Atualmente, o forró está novamente no auge do sucesso e vem conquistando adeptos entre os jovens e adolescentes de todo país. Esta procura por um ritmo que até pouco tempo, era visto com preconceito, está novamente mudando “ a cara” do forró.


História da Dança de Salão

As primeiras danças sociais, como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte.

A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do Minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille. Já no início do séc. XIX ocorreram rápidas transformações no estilo de dançar. O minueto e a quadrille desapareceram e a Valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polka e, no início do nosso século, o two-step, one-step, fox-trot e tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing.

As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society of Teachers of Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná-los. Foram os ingleses que criaram as primeiras competições, hoje populares mundialmente, com grandes presenças de duplas americanas, canadenses, alemãs, francesas, escandinavas e japonesas.

No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar.

No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que, com várias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosos no mundo todo.

www.funkneurotico.net
www.pesadao.net

Sem Ar

D'Black


Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido

O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento

Eu corro paro mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz

Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar



1980

Ao Cubo

A história se iniciou em 1977 com uma bela moça do nordeste, cabra da peste que se apaixonou por um cara de black ,que segue o estilo e o jeito dos 5 sujeitos irmãos Jack. Passaram 2 anos fizeram planos, concretizaram Distribuíram convites pros manos e se casaram um ano passou muito rápido, mais que raio Foram atropelados juntos na 23 de maio 3 meses internada no Hospital São Paulo com dor, que horror, desenganada pelo doutor fraturas múltiplas por todo seu esqueleto e o doutor dizia que não tinha mais jeito disse pra mãe daquela moça para doar as suas roupas que a probabilidade de vida era bem pouca e a mãe da paciente que estava quase louca, afoita pra que Deus curasse logo a sua moça e como uma louça quebrada, lá estava recém-casada desenganada, impossível de ser restaurada, no leito sem jeito pra profissionais da medicina Mas um milagre estava para acontecer em sua vida REFRÃO -> Pode um milagre enfim (enfim), acontecer Quando você acreditar (acreditar), acreditar É só você crer Desentubada foi pois começou a respirar Sozinha naquela sala que cheirava muito mal, estava mal, que cheiro mal Mais isso não importava, o cheiro não era nada em relação ao principal Cirurgias com uma certa emergência, crânio, perna leta, fêmur, bacia urgência Rasparam sua cabeça, estava quase cega Quando ela abriu os olhos, estava com amnésia Mais com 20% de melhora, teve que ir embora Recebeu alta para ceder a vaga rara a outra senhora O doutor arrumou uma cadeira de rodas e um par de muletas pra locomoção pra fazer os exames de semana em semana tinha raio X E o seu marido que no acidente só quebrou a perna Estava em casa muito tempo esperando por ela Depois de 3 meses ela voltou ao hospital Dizendo ao médico que estava atrasada sua regra menstrual Disse também que estava com suspeitas de estar grávida Sátiras Há! O doutor disse - Só se for mágica Fizeram alguns exames de gravidez e foi comprovado positivo de 1 mês E o feto que tinha sido feito recente Ajudando a paciente na recuperação do acidente Produzindo hormônios mais rapidamente Sua mente voltou ao normal, e o pessoal dizia entende tire o feto deficiente se a criança nascer você vai ter problemas pra sempre e o médico pediu pra ela optar criança ou o tratamento porque eram muito fortes os exames e medicamentos e disse mais que se a criança nascesse teria problemas mentais, físicos e se não morresse e que no dia do parto ela também poderia chegar a morrer mentira, um milagre estava pra acontecer em sua vida REFRÃO - > Pode um milagre enfim (enfim), acontecer Quando você acreditar (acreditar), acreditar É só você crer Alguns meses depois Ela estava preparada Já na mesa do parto com muita dor e preocupada Hospital São Paulo 22 anos antes do penta, dia 9 de abril 1980 nasce a criança com saúde, forte estava ninguém acreditava, o médico até chorava pois ele acompanhou aquela mulher que teve fé. Que bateu o pé e acreditou no Deus do céu que a honrou E a criança foi crescendo com o tempo zuera até umas hora deixava as tias com cabelo branco pro alto na escola Umas desciam do salto alto, outras nem dava bola Um dos mais inteligente da sala de aula Sua infância foi bem vivida na rua era da hora Até ver seu pai já ausente, que de casa foi embora ficou muito rebelde, em meio sua adolescência, começou a usar drogas por más influências Mas num certo dia por um sonho sua vida ia mudar Pois Deus estava prestes a por seu plano em prática Até que enfim o dia chegou estava tudo preparado E no sonho Deus dizia que estava muito preocupado Pedia pra eu pedir perdão por todos meus pecados e eu sentia tudo aquilo como se fosse acordado fiquei arrepiado, acordei desesperado encontrei o esperado, me coloquei ajoelhado aceitei a Jesus como Senhor e fui tocado pelo Espírito Santo que por Deus foi enviado a partir daquele dia tenho andado com o Cristo pois reconheço que minha vida é um milagre desde o início é só você crer, você crer REFRÃO - > (2x) Pode um milagre enfim (enfim), acontecer Quando você acreditar (acreditar), acreditar É só você crer, você crer, você crer, você crer

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

++Alguns Grafites++








Como Surgiu o Grafite?

A palavra grafite vem do italiano "graffiti" que é o plural de graffito. Graffito significa em latim e italiano "escritas feitas com carvão". Grafite vem da palavra "graphéin", que em grego significa escrever; grafite também é o nome que se dá ao material de carbono que compõe o lápis, de onde se conclui que grafite tem tudo a ver com escrever com carvão.
Graffiti é um termo tão antigo quanto a velha Roma.
Os antigos romanos, em sua sociedade, tinham o costume de escrever com carvão nas paredes de suas construções manifestações de protesto, palavras proféticas, ordens comuns e outras formas de divulgação de leis e acontecimentos públicos, como se fossem mensagens em cartazes.

Antes dos romanos os egípcios, mesopotâmios e gregos, tinham como objetivo retratar o estilo de vida e de sua época como forma de expressão, usavam suas residência, templos e prédios públicos.

As pinturas rupestres, dos homens das cavernas, podem ser consideradas uma forma de pré-histórica do grafite.

GRAFITEIROS MODERNOS

Há duas teorias que explicam a origem dos grafiteiros modernos e uma completa a outra: Há quem diga que grafite surgiu com o hip hop, uma cultura de periferia, originária dos guetos americanos que une o RAP (música muito mais falada do que cantada), o break (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural).Restabeleceram esta forma de arte, mas desta vez não mais com carvão e sim com tintas spray, criando um novo diálogo de grafite, colorido e muito mais rico, tanto visualmente quanto no conteúdo de mensagens que eram passadas.
A outra teoria afirma que o grafite teria surgido também em Nova York e de lá se espalhado pelo mundo. As teorias se unificam a partir do momento que se aceita que os grafiteiros ou escritores dos trens, fossem os mesmos integrantes das gangues dos guetos de Nova Iorque.

Os rapazes da periferia sentiam necessidade de expressar fazendo parte do mundo e não somente sendo parte de um gueto rejeitado e ainda criar uma certa fama e notoriedade foi o grande impulso para florescer uma nova cultura de arte na rua.
Para muitas pessoas naqueles tempos (e ainda hoje, para os mais ignorantes) o grafite não passava de um amontoado de letras rabiscadas, sem nexo, uma pura poluição visual e uma ato de vandalismo contra o patrimônio público. Mas desde que o grafite passou a ser feito nos vagões de trens e metros da cidade, ele deixou de ter um significado meramente de reconhecimento de território de gangues, coisa que ainda erroneamente se considera o motivo principal da pichação nos metros.

Desde o início do grafite, os grafiteiros americanos se intitularam "writers" (escritores, em português) porque sua arte começou assim - escrevendo. O grafite se desenvolveu tanto que, hoje, são usadas iconografias de desenhos animados, figuras famosas da cultura e da pintura e personagens em quadrinhos, inseridos em suas assinaturas e nomes.

Hoje em dia, uma nova onda do grafite no Bronx é a criação de murais, memoriais e tributos a grandes artistas, momentos eternizados da cultura pessoal da comunidade que morreram tragicamente através de doenças como a AIDS ou por causa de drogas.

História da Música Sertaneja

Era chamado de "caipira" o tipo de música composto e executado por artistas das zonas rurais: as antigas modas de viola . Os caipiras utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia como viola , sanfona e gaita . Foi Cornélio Pires quem primeiro conseguiu em 1928 que a música caipira entrasse para a discografia brasileira.

Música Sertaneja

No entanto, a partir da década de 1980 , tem início uma exploração comercial massificada do estilo " sertanejo " . Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa . Estes artistas passam a ser chamados de "duplas sertanejas". Começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo , uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno, que alcança o seu auge entre 1988 e 1990 .

Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia . A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente em áreas rurais do Centro-Sul do Brasil.

No entanto, no início da década de 2000 , inicia-se uma espécie de "revival" desse estilo, principalmente devido à sucesso de duplas como Bruno & Marrone e Edson & Hudson , e sua ampla divulgação na mídia, sobretudo a televisiva.

Ao longo desta evolução, evitou-se cuidadosamente o termo " caipira " que era visto com preconceito nas cidades grandes. O estilo "sertanejo", ao contrário da música caipira, tem pouca temática rural para poder agradar habitantes de cidades grandes. A temática da música sertaneja, é, em geral, o amor não correspondido e o marido traído. Por esses motivos, o sertanejo industrial é também chamado de sertanejo urbano e, pejorativamente, de sertanojo , breganeja , ou até de música de impotente sexual e " corno " .

A Música de Raiz

A música rural que mantém seus temas, (feita por Cornélio Pires, João Pacífico , Tonico e Tinoco , Alvarenga & Ranchinho , Pena Branca & Xavantinho entre outros), para se diferenciar da música sertaneja , passa a se denominar então de " música de raiz ", querendo dizer com isso que está ligada verdadeiramente às suas raízes rurais e à moda de viola e a terra, ao sertão, pois o termo " bens de raiz " significa as propriedades agrícolas.

Recentemente o compositor Renato Teixeira compôs a música " Rapaz Caipira ", como crítica aberta à "música sertaneja" e fazendo renascer a expressão " música caipira ".

"Bate Nele,Xinga ele"
Logo que cheguei, parei e vi voce
Que desilusão, no meu coração
( só voces, vai !)
Não me acostumei, com a idéia de dividir voce
Nao é facil nao, que situaçao
Porque voces estavam logo ali ?
Nao ve que de voces quero fugir ?
Podia ao menos ter me avisado
Que ia curtir, a noite com seu namorado ( uuu )

( refrao )
Vai dando um jeito pra gente ficar
O tempo que nos resta nessa festa
Bate nele, xinga ele
Manda ele embora
Eu sei que so desejo seu,
Voce tambem é desejo meu
Aquele adora
( uu )

( refrao )


Logo que cheguei, parei e vi voce
Que desilusao, pro meu coraçao
Não me acostumei, com a idéia de dividir voce,
Não é facil nao, que situaçao
Porque voces estavam logo ali ?
Não ve que de voces quero fugir ?
Podia ao menos ter me avisado,
Que ia curtir, a noite com seu namorado
( uu )

( refrao 2x )

( refrao 2 )
Deixa acontecer, naturalmente
Eu nao quero ver, voce chorar
Deixa que o amor encontre agente
Nosso caso vai eternizar

Deixa acontecer, naturalmente
Eu nao quero ver, voce chorar
Deixa que o amor encontre agente
Nosso caso vai eternizar

Voce ja disse que me quer
Pra toda vida, eternidade
Quando esta distante de mim, fica louca de saudades
E a razao do seu viver sou eu
Esta tudo bem eu acredito,
Eu nao estou mais duvidando mais disso
Só que eu tenho muito medo de me apaixonar,
esse filme já passou na minha vida
E voce esta me ajudando a superar
E eu nao quero ser um mal na sua vida
História do Pagode
O pagode surgiu das festas e comemorações feitas nos fundos dos quintais do subúrbio carioca, nas quais se cantava as alegrias e os lamentos das pessoas que lá viviam.

Muitos músicos que hoje são considerados grandes sucessos nas rádios e televisões brasileiras, nasceram exatamente dessa manifestação popular completamente marginal aos acontecimentos musicais da grande mídia.

Historicamente, pagode era o nome das festas de escravos nas senzalas. No Rio de Janeiro, o morro e a malandragem lhe deram outro significado, consagrado no final da década de 70, que significava festa regada a muita comida, bebida e samba.

Foi do bairro de Ramos, no subúrbio carioca, que esse tipo de música surgiu para as rádios, as gravadores e os canais de televisão.

Lá, sambistas anônimos e jogadores de futebol se reuniam nos finais de semana para comer, beber e cantar.

O pagode só apareceu na mídia depois que Beth Carvalho, numa quarta-feira de 1978, foi, a convite do ex-volante do Vasco da Gama, Alcyr, à quadra do bloco Cacique de Ramos para conhecer um grupo de pagodeiros que fazia um samba bacana.

Era o grupo Fundo de Quintal, que trazia como um de seus vocalistas o ex-diretor de bateria da Escola de Samba Unidos do Salgueiro, Almir Guineto.

Beth gostou muito daquele samba misturado com outros ritmos africanos não tão difundidos e da sonoridade nova que a introdução do banjo, do repique de mão e a substituição do surdo pelo tatãn davam à música.

Ela passou então a gravar as músicas desses compositores e acabou por revelar nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Grupo Fundo de Quintal e Almir Guineto, entre outros.

Hoje, há dois tipos de pagode.

Um é a continuação do trabalho desses músicos e compositores que Beth Carvalho trouxe para a mídia; o outro é o resultado de certos grupos, também do subúrbio, que, na década de 90, imitaram os conjuntos vocais norte-americanos como os Temptations, Stylistics, Take 6 e Four Tops em suas roupas e coreografias sob uma base rítmica próxima ao pagode dos anos 80.

Esse pagode dos anos 90 difere, principalmente, do pagode de cantores-compositores como Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Jorge Aragão e Bezerra da Silva na construção das letras e na harmonia mais "adocicada" e adaptada pelos constantes acordes sintetizados dos teclados eletrônicos, os quais dão a música um som muito mais próximo do pop que do samba.

Ao dar uma roupagem mais pop para o pagode esses músicos acabaram por torná-lo um produto muito distante de suas originais feições.

Os músicos do pagode dos anos 90 introduziram os instrumentos eletrônicos afim de viabilizar os grandes shows e com isso competir com os sertanejos.

A inovação no pagode neste caso veio a reboque das necessidades comerciais.